Mãos dançam pelo ar submerso
Bocas se movem em angulo semi-aberto
Quase que por dizer, mas nada ao certo
Olhos se dirigem para um ponto cego
Mas ao fechá-los num gesto singelo
Desperta no outro o que estava quieto.
O fato de apenas ser não satisfaz
O que de você quer sempre mais.
A apenas existir-se e sentir-se
Olhar o que escorre do coração
Como entender?
Quantas vezes é preciso entender?
Entender o quê?
Ao olhar através das janelas fechadas
Um cenário de dor e amor
Uma borboleta que vôa
Uma criança que chora
A gentlieza do galanteador
A deselegância de um esnobe senhor
Na canção do músico de rua
Na ofensa da conservadora estúpida
A sutileza da linha tênue
A brisa das ondas sonoras
A visão sensibilizada majestosamente
A mente cheia de vazio e outroras
A péle aveludada ao deleite
A sensação da paz de costas.
Entre o céu e o inferno
Entre a cruz e o credo
Entre a parede e o martelo
Entre o distante e o mais perto
Entre o azul e o amarelo
Entre o imóvel e o inquieto
Entre a covardia e o duelo
Entre o amor e o ódio eterno
Entre a luxúria e o ser singelo
Entre a mentira e o mais sincero
Entre o homo e o hétero
Entre eu, você e todo o resto.
Está a essência excêntrica do ego
De tudo que julgamos disperso
Que na verdade é um manifesto
Da imperfeição e do incorreto.
Tem certas coisas na vida que não basta entender
É preciso ser leigo para poder viver
O conhecimento é uma arma letal de todos os tempos.
Uma ferramenta manipuladora do poder para os herdeiros
Um tormento para os gênios!
(Aline Gaia - 2012)
Bocas se movem em angulo semi-aberto
Quase que por dizer, mas nada ao certo
Olhos se dirigem para um ponto cego
Mas ao fechá-los num gesto singelo
Desperta no outro o que estava quieto.
O fato de apenas ser não satisfaz
O que de você quer sempre mais.
A apenas existir-se e sentir-se
Olhar o que escorre do coração
Como entender?
Quantas vezes é preciso entender?
Entender o quê?
Ao olhar através das janelas fechadas
Um cenário de dor e amor
Uma borboleta que vôa
Uma criança que chora
A gentlieza do galanteador
A deselegância de um esnobe senhor
Na canção do músico de rua
Na ofensa da conservadora estúpida
A sutileza da linha tênue
A brisa das ondas sonoras
A visão sensibilizada majestosamente
A mente cheia de vazio e outroras
A péle aveludada ao deleite
A sensação da paz de costas.
Entre o céu e o inferno
Entre a cruz e o credo
Entre a parede e o martelo
Entre o distante e o mais perto
Entre o azul e o amarelo
Entre o imóvel e o inquieto
Entre a covardia e o duelo
Entre o amor e o ódio eterno
Entre a luxúria e o ser singelo
Entre a mentira e o mais sincero
Entre o homo e o hétero
Entre eu, você e todo o resto.
Está a essência excêntrica do ego
De tudo que julgamos disperso
Que na verdade é um manifesto
Da imperfeição e do incorreto.
Tem certas coisas na vida que não basta entender
É preciso ser leigo para poder viver
O conhecimento é uma arma letal de todos os tempos.
Uma ferramenta manipuladora do poder para os herdeiros
Um tormento para os gênios!
(Aline Gaia - 2012)
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