quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Fênix e o Fogo

Num instante impreciso

O castelo cai por terra

Corta-se a segurança do velho umbigo

Tudo que conquistaste se desagrega

Morrí por alguns momentos de ira e delírio

Renascí no firmamento tático que congela

Destruí a parede psíquica do velho instinto

Coloquei no lugar a maior das esferas

Chorei por um amor brutalmente banido

Mas me alegrei ao ver que há muito sol ao abrir a janela

Este que meu quarto invade

Se comunica pelo intenso calor que manifesta

Me colocando contra a parede

Mostrando sua força que em mim penetra

Ao sentir cada poro, cada gotícula do fogo escaldante

Acordei feliz, com o aroma de liberdade

Fortalecida da brisa do mar

Que de tão contagiante

Fez de mim a maior amante minha

Preocupando-me com a única verdade:

O Amor!

E assim nasce a vontade de senti-lo

E assim a busca por ele me faz ser...

E assim... exatamente como você me vê.

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