NÃO!!!
Não sei o que me fez acordar hoje
Mas mesmo assim, evitei olhar através das vidraças
Não sei como está o dia
Não sei como estão meus vizinhos
Mas é assim que funciona cada vez mais
O lobo que persegue, que consome, que digere
As entranhas cadavéricas do teu ego em chamas
Das náuseas provocadas por piadas sem graça
A ironia da humanidade é a descoberta da lua
E vocês pobres terráqueos
Gastou tanto dinheiro e conhecimento
Mas não é capaz de salvar o seu próprio planeta.
Veja quanta gente miserável
Observe! Está tão perto
Só precisa estender o braço
Abrir a mão e afanar aquele coitado
Sujo, faminto, desacreditado, humilhado
Por pessoas como você!
Que estuda tanto para ficar mais burro
Mais hipócrita, intelectualmente ignorante.
Pois perde a maior das sabedorias.
De que você também é podre, fraco e miserável
Assim como aquele que você chamou de vagabundo
Por ter tido coragem de pedir “humildemente” uma esmola na porta do seu carro.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
CONHECER-TE
Numa noite de chuva
Tudo estava resolvido
A festa acabou
A energia esgotara;
Naquele instante em que a noite
Pronunciou a sua chegada.
Os elementos juntaram-se
Fizeram uma artimanha,
Sem ao menos se preocupar
Com quem ali estariam sob seu olhar
Tudo foi encaixando, entrelaçando
Se complicando, se encontrando.
O destino fez de tais corpos
Um intenso playground
E a penumbra, fez enxergar a boca
Que reluzistes sob suas palavras tão sábias.
Desde então, o desconhecido
Tornou-se um grande aliado
Dizendo até, um amigo íntimo
Sem perguntar nome, idade ou endereço
Simplesmente atentando-se em:
Qual o seu grande desejo.
Qualquer que fosse ele, não importava
Somente a intensidade do seu olhar
E a magnitude do seu beijo.
Tudo estava resolvido
A festa acabou
A energia esgotara;
Naquele instante em que a noite
Pronunciou a sua chegada.
Os elementos juntaram-se
Fizeram uma artimanha,
Sem ao menos se preocupar
Com quem ali estariam sob seu olhar
Tudo foi encaixando, entrelaçando
Se complicando, se encontrando.
O destino fez de tais corpos
Um intenso playground
E a penumbra, fez enxergar a boca
Que reluzistes sob suas palavras tão sábias.
Desde então, o desconhecido
Tornou-se um grande aliado
Dizendo até, um amigo íntimo
Sem perguntar nome, idade ou endereço
Simplesmente atentando-se em:
Qual o seu grande desejo.
Qualquer que fosse ele, não importava
Somente a intensidade do seu olhar
E a magnitude do seu beijo.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
O Pintor! de nada.
À sua frente uma tela de algas
Em suas mãos pincéis de penas
Das pombas brancas
Que diariamente fazem-lhe visitas
Sem ultrapassar sua janela
E a cada pouso um pedaço de si fica
Para fazer companhia ao artista solitário
À espera da inspiração
De pintar um belo quadro
Como se compõe uma linda canção.
A criação vem à tona
Numa tarde chuvosa
Pinta uma casa de peixe
Com cores de vento
Que servem para dar movimento,
O aroma das estrelas
Importante este cheiro que clareia
A fragilidade das borboletas
Para texturas de cor violeta
O contorno da gota
Para emudecer a rigidez da pintura
A decomposição dos golfinhos
Para pulsar mais ruídos
A simetria de um tronco
Para desconfigurar o contorno
E o pintor termina a sua mais completa obra,
Ao amanhecer
No exato momento em que acorda.
Em suas mãos pincéis de penas
Das pombas brancas
Que diariamente fazem-lhe visitas
Sem ultrapassar sua janela
E a cada pouso um pedaço de si fica
Para fazer companhia ao artista solitário
À espera da inspiração
De pintar um belo quadro
Como se compõe uma linda canção.
A criação vem à tona
Numa tarde chuvosa
Pinta uma casa de peixe
Com cores de vento
Que servem para dar movimento,
O aroma das estrelas
Importante este cheiro que clareia
A fragilidade das borboletas
Para texturas de cor violeta
O contorno da gota
Para emudecer a rigidez da pintura
A decomposição dos golfinhos
Para pulsar mais ruídos
A simetria de um tronco
Para desconfigurar o contorno
E o pintor termina a sua mais completa obra,
Ao amanhecer
No exato momento em que acorda.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
S.O.S HUMANÓIDES
Não tem porque salvar a Terra,
Sem antes salvar as pessoas.
Deixar que os macacos governem
O que o bicho homem tanto lutou para construir,
A destruição do planeta, sem antes começar POR SÍ PRÓPRIOS.
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