segunda-feira, 25 de março de 2013

Essênsualidade

Verdade nua e crua
Dissipando-se 
de toda a essência
BURRA
A moralidade não habita
em mim!


Entenda de uma vez
As regras
São suas
Não foi eu
Quem as fez.
Devolva a minha roupa
Mas não...
Vou me vestir!
Pode olhar
Eu não ligo
Ao invés de correr
Peito o perigo.
Os seios são meus,
Mas é você 
Quem os quer...
Faz de mim
a sua mulher,
Pois serei sempre...
MINHA 
e de mais
ninguém!

(Aline Gaia 2013)

UNE PAUSE




Veja como é estranha essa sensação de paz
Ela te estrangula e mete todo o medo
De perdê-la para os canalhas que vem logo atrás
Para tirar da sua companhia o melhor do seu desejo.

Vire-se do avesso e se veja por inteiro
Observe cada veia, cada músculo e glóbulos
Olhe bem de perto, quebre o espelho
Solte a adrenalina contida em cada pêlo.

Desnude a hipocrisia que vem da sua alma
Sinta cada curva e cada textura da epiderme 
No aroma que exala o teu corpo com toda a calma
Respire lentamente até se perder na sua própria fragrância que te despe.



Faça uma pausa bem longa, até que cai a folha...
Da árvore, enquanto seca a roupa
Que molhaste, enquanto na lagoa
Que entregaste, enquanto o corpo voa
Que contraste, enquanto tudo imploda  
Que suavizaste, enquanto me destoa 
Que olhares, enquanto a tua boca
Que beijaste, enquanto cai a folha!





(Aline Gaia 2013)