quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Fênix e o Fogo

Num instante impreciso

O castelo cai por terra

Corta-se a segurança do velho umbigo

Tudo que conquistaste se desagrega

Morrí por alguns momentos de ira e delírio

Renascí no firmamento tático que congela

Destruí a parede psíquica do velho instinto

Coloquei no lugar a maior das esferas

Chorei por um amor brutalmente banido

Mas me alegrei ao ver que há muito sol ao abrir a janela

Este que meu quarto invade

Se comunica pelo intenso calor que manifesta

Me colocando contra a parede

Mostrando sua força que em mim penetra

Ao sentir cada poro, cada gotícula do fogo escaldante

Acordei feliz, com o aroma de liberdade

Fortalecida da brisa do mar

Que de tão contagiante

Fez de mim a maior amante minha

Preocupando-me com a única verdade:

O Amor!

E assim nasce a vontade de senti-lo

E assim a busca por ele me faz ser...

E assim... exatamente como você me vê.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Olho Branco

Olhar a lua
Sempre que o céu permitir
Toda vez que seu coração uivar
Não precisa se apaixonar nem estar triste.
Basta olhar...contemplar...se encantar...

Olha a lua e escute o que tem a lhe dizer
Das coisas belas e só suas
É o olho branco do universo imenso
O terceiro olho da dimensão do seu espirito.
É o respiro clássico de um dia cheio

É a pausa de um retrato para o céu estrelado.
E adentrar-se na imensidão do infinito
É simplesmente EU SOU.
E a amplitude do magnetismo estelar
É a adrenalina de um leve pulsar.


















A certeza abstrata
Da beleza encantada!