O que fizeste por merecer
Como se sente ao acordar
E de repente lhe perceber
Se auto encarar
Pela singela fresta do coração
Que de tanto desprezo por si mesmo agüentar
Se jogar nos encantos da solidão.
Sentir-se feliz por ter ninguém para amar
Somente dia-a-dia se preocupar em despertar
Sair de dentro do seu frágil ser
A explosão dos coágulos que se jogam no abismo
A sensação do momento nostálgico
Do vazio
Da penumbra
O equilíbrio
A estranha ferrugem
O “eu desisto”.
Entender-te
Oh alma nobre
É impossível, pela sua abstrata grandeza
Rainha que sofre
Não entende a magnitude de sua beleza
Tu que imperaste mais que o teu próprio rei
Alma minha que retorne para o seu lar
Que aqueça o meu ser
E então faça perpetuar
Sinta o seu poder
Volte a governar
O meu estado viver!
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