terça-feira, 8 de junho de 2010

Ah... se... mas, é.


Se ela fosse uma estrela
Faria o possível para tocar
Mas, no entanto, só tenho à observar;
Se ela fosse um semáforo
Não esperaria o sinal verde para avançar
Mas está tudo vermelho, não consigo alcançar;
Se ela fosse um chocolate
Não perderia tempo tirando a embalagem para degustar
Só que está na vitrine da padaria e não tenho como pagar para tê-la;
Se ela fosse uma música
Daria logo um jeito para ouvir
Sem ao menos ser lançada, ia baixar
Mas o problema é que não sei nem a letra
E começo a entender que ela está tão longe…
Eu sei, está longe até mesmo do fim
Está longe da guerra
Longe de você
Longe de mim.
Ela me disse num sonho alucinógeno
Me disse que não me entende
E eu perguntei: Por quê?
E não soube me responder
Caminhos profundos
Ser no obscuro
Medo do mundo
De você e de tudo
Que lhe cause medo
De ser, de sentir
De se fazer existir
Que seja por um segundo.

Ah Paz!

Covarde

Por quê você não vem
E enfrentar esses homens sujos
Os fazedores da guerra
Do mundo sem escrúpulos
Eu militaria com você
Se fosse tão corajosa
Quanto a minha vontade de lhe sentir. (Aline Gaia-2009)

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